Pular para o conteúdo principal

Políticas de recursos Hídricos e Comitê de Bacias é tema de Oficina em Santarém


Por Daniela Pantoja

O Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês das Bacias Hidrográficas (Fonasch) e Movimento Tapajós Vivo promoveram nos dias 23 e 24 de julho uma oficina sobre as políticas de recursos hídricos e comitê de bacia. 

A atividade faz parte do projeto de Atuação qualificada de representação política em colegiados de gestão das Águas na Bacia do Tapajós e busca fortalecer a gestão participativa e democrática das águas.

Facilitadora Luciana Ferraz
Luciana Ferraz, pesquisadora do Fonasch, facilitou a  oficina. Ela desenvolveu atividades teóricas e práticas relacionadas a política de recurso hídrico o Conselho Estadual de recurso hídrico os comitês de bacia hidrográfica e toda a política de recurso hídricos.

Para a representante das Pastorais Sociais de Itaituba, Zenilda Maurício, o assunto sobre as bacias hidrográficas foi uma novidade. “É a primeira oficina que eu tô ouvindo a respeito da importância da água e das bacias que existe na Amazônia, uma descoberta para mim que eu fiquei ‘nossa’ que é a questão das moléculas de águas novas que é justamente a questão do vulcão, só se tem água nova no planeta quando um vulcão tem a erosão, para mim toda vez que chovia era uma água nova, mas na verdade é simplesmente o processo do ciclo da água”, declarou entusiasmada.

Cuidar da água é uma questão de sobrevivência e depende da decisão e da ação comunidade em geral.
Atividades em grupo 
Desde 2007 o Comitê em Defesa do Igarapé do Urumary em Santarém faz esse processo de educação ambiental. Para Diego Ramos, que faz parte do grupo, a oficina fortaleceu a  criação de  comitês de bacias hidrográficas na região.  “Amazônia Legal tem nove estados e tem um comitê só oficializado, que é no Estado do Amazonas. Então, a gente tem um potencial de recursos hídricos muito grande com muitos problemas, vários fatores impactando esses ecossistemas aquáticos e a gente tem só um comitê. Parece um paradoxo a gente tem muita água muitos problemas em relação a água, mas a gente não tá tendo essa força enquanto sociedade civil organizada de reivindicar, de cobrar junto do poder público e dos órgãos governamentais ações que realmente possam tentar mitigar solucionar esse problema”, ressaltou Diego.


Participaram da Oficina representantes do Movimento Tapajós Vivo, Comitê em Defesa do Urumary, Sapopema, Pastorais Sociais de Itaituba, Movimento dos Pescadores do Baixo Amazonas, Sindicato dos Urbanitários, Conselho Indígena Tupinambá, Conselho Indígena Tapajós Arapiuns e Tapajoara.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MTV Solidário: "Alimentando Esperança nos Territórios do Tapajós“ distribui cestas alimentícias e kits de higiene em bairros periféricos de Santarém

“Há um tempo só de paixão, grito e ternura Clamando as mudanças que o povo espera”                 (Trecho da música Canta Francisco) Acreditamos que esse tempo é agora e precisamos agir. Ficar de braços cruzados enquanto milhares de pessoas morrem, ou por conta desse vírus que se alastrou mundialmente, ou pela ausência de um prato de comida digno não vai resolver nada. É preciso usar esses braços para fortalecer a luta e alimentar a esperança daqueles que necessitam. Quantos trabalhadores e trabalhadoras ficaram sem os seus empregos, ou até mesmo sem os famosos “bicos”, que de alguma forma sustentavam os seus familiares. Observamos que ao longo desse processo muita iniciativas de solidaried ade foram or ganizadas, e nós do Movimento Tapajós Vivo, não   poderíamos ficar de fora, mobilizamos as nossas redes, articulamos as parcerias, e cá estamos com o MTV Solidário: "Alimentando Esperança nos Territórios do Tapajós“ que já iniciou a distribuição de aproximadamente 600 cest

Núcleo da Pastoral do Menor no Bairro Mapiri recebe oficialmente Sistema de Energia Solar

Em Santarém, Projeto Tapajós Solar entrega o sistema fotovoltaico do Centro Educacional da Pastoral do Menor, núcleo do bairro Mapiri. Por: Allan Hills O Centro Educacional Comunitário Pe. João Mors da Pastoral do Menor, núcleo da Comunidade Menino Jesus do Bairro Mapiri, município de Santarém - PA já possui seu próprio sistema de energia fotovoltaico. A instalação foi uma iniciativa do Projeto Tapajós Solar, que verificou a grande necessidade da entidade, que sofria com o alto custo da energia elétrica. O núcleo atende famílias consideradas carentes no bairro, e desenvolve diversas atividades com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Vale ressaltar, que cerca de 21 voluntários são responsáveis pela realização de ações no espaço. Dona Rosely Gama Viana, coordenadora do núcleo, considera de grande relevância receber a instalação do sistema solar, pois são uma instituição sem fins lucrativos, que dependem principalmente de doações para realizar atividades. "

CEFT-BAM é comtemplado com energia limpa e sustentável

A entidade que atende trabalhadores da região do Baixo Amazonas recebeu oficialmente o sistema de energia fotovoltaico   Por: Allan Hills Equipe do MTV realiza entrega do sistema de energia solar ao presidente do CEFT-BAM O Projeto Tapajós Solar é uma das diversas ações desenvolvidas pelo Movimento Tapajós Vivo em defesa do território e do meio ambiente, que consiste na implantação de sistemas fotovoltaicos, apresentando assim, uma alternativa de energia limpa e sustentável para salvar o rio Tapajós e manter a soberania das populações tradicionais.    Desde o ano de 2019, o projeto segue instalando o sistema de energia solar em várias entidades e instituições sociais que lutam em defesa do território. Uma dessas entidades é o Centro de Estudos, Pesquisas e Formação dos Trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFT-BAM), que nesta quinta-feira (13 de maio) recebeu oficialmente o sistema fotovoltaico da equipe do Projeto Tapajós Solar.    O CEFT-BAM foi fundado no dia 20 de janeiro de 1990 e fic