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Engajamento e fortalecimentos dos movimentos na defesa da bacia do tapajós: Escola de Militância Socioambiental Amazônida - EMSA

A EMSA surge frente aos problemas de disputa do território tapajônico nos últimos anos, tais como agronegócio, mineração, desmatamento e outros. O Movimento Tapajós Vivo - MTV realizou o Encontro das Águas (2018) que reuniu movimentos e organizações dos rios Tapajós, Juruena, Teles Pires; Madeira, Amazonas e Xingu, onde foram debatidos sobre as ameaças à Bacia do Tapajós e vida dos povos da região. Bem como, foi pensado em uma maneira de fortalecer a luta pela vida dos povos desta bacia. Nos indicativos das ações conjuntas surgiu a proposta e o comprometimento de formação de base dos militantes destes territórios. Posteriormente no encontro de consolidações das atividades em Sinop/MT (2019) foi construído a proposta de uma escola de formação para militância de base da Amazônia. Dentro desse cenário que surge a EMSA. A Escola de Militância Socioambiental Amazônida - EMSA, iniciativa do MTV em 2022, tem como proposta a construção de conhecimentos e partilha de saberes (científicos e co
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Povo Tupinambá realiza ato de resistência em defesa do Rio Tapajós, seus povos e sua cultura

O Grito Ancestral que já está em sua 4ª edição reúne indígenas do Baixo Tapajós, militantes e lutadores sociais.  Por: Allan Hills Ritual dos Tupinambás O Rio Tapajós é vida, faz parte do corpo e do espírito dos ancestrais e daqueles que até os dias de hoje habitam nas suas margens. As águas que alimentam e também conduzem o povo, sempre foram motivo de orgulho. Tão grandioso e tão cheio de vidas, impossível seria pensar que toda essa exuberância um dia estaria sobre ameaças.  Infelizmente, o tempo aos poucos veio trazendo a ganância e o risco para a vida na beira do rio. Viver e se esbaldar nas águas do majestoso Tapajós virou um ato de resistência.  E é assim que a cada dia o povo tupinambá encontra forças dos ancestrais para não deixar o rio morrer.  O futuro do Rio Tapajós, dos seus povos e de suas culturas estão sobre ameaças dos grandes projetos planejados para a região, que só pensam na destruição e no lucro. O povo indígena Tupinambá, que sempre teve o rio como fonte de vida, e
Movimento Tapajós Vivo - MTV disponibiliza de modo online o Livro do Padre Edilberto Sena, intitulado: Uma revolução que ainda não aconteceu: Movimentos Sociais no Baixo Amazonas - Exuberância e Fragilidade - De 1978 a 2014.  https://drive.google.com/file/d/19hdYo0zcfN05RLwqlFm0B6EO7pSTnRd9/view?usp=sharing  

Movimento Tapajós Vivo protocola carta denúncia contra obra em Praia de Ponta de Pedras

  Praia Ponta de Pedras (Santarém/PA) O Movimento Tapajós Vivo (MTV) protocolou nesta quinta-feira (30) no Ministério Público Estadual (MPPA) e no Ministério Público Federal (MPF), uma carta denúncia contra a obra planejada pela Prefeitura de Santarém na praia de Ponta de Pedras. A obra que tem como objetivo a construção da orla na praia, estacionamento e pavimentação a beira rio Federal (Tapajós), vai contra o Código Florestal no inciso II do artigo 3º da Lei 12.651/12, APP é uma “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”, portanto precisa ser protegida permanentemente de 30 a 500 metros da beira de rio de acordo com seu período de última cheia do rio. Além disso a obra irá impactar diretamente a paisagem natural e sua biodiversidade na desova de pássa

Delegação da Internacional Progressista reúne com movimentos populares e organizações sociais de Santarém

  “Integrantes da delegação e representantes de movimentos populares e organizações fizeram um sobrevoo para observar o avanço do desmatamento na região”.   Uma equipe do Grupo Internacional Progressista (IP) esteve no Brasil para se unir à mobilização nacional de defesa da Amazônia e apoios aos povos indígenas. A delegação de emergência respondeu a um pedido feito pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), para que viesse ao Brasil e apoiar "a resistência dos povos tradicionais do Brasil diante da política genocida e anti-ambiental do atual governo”. Antes de se deslocar para Brasília, uma parte da delegação reuniu com movimentos populares, entre eles o Movimento Tapajós Vivo e organizações sociais para debater sobre o avanço do desmatamento na região. Durante sobrevoo, a equipe observou e monitorou algumas problemáticas ambientais, entre elas o avanço do agronegócio, garimpo ilegal, portos e ainda especulação imobiliária em Alter do Chão. De acordo com J

27ª Edição do Grito dos Excluídos e Excluídas em Santarém

“A programação está prevista para iniciar a partir das 17h, com concentração na Praça da Matriz, depois segue em caminhada com reflexões, manifestações artísticas e místicas”.   “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já” este é o tema da 27ª edição do Grito dos Excluídos e excluídas que acontece em todo o país no próximo dia 7 de setembro. Os atos e manifestações conjuntas devem ser realizados de forma presencial, onde for possível, e em formato virtual pelas redes sociais. Em Santarém, oeste do Pará, a programação está prevista para iniciar a partir das 17h, com concentração em Frente à Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição (Praça da Matriz), depois segue em caminhada com reflexões, manifestações artísticas e místicas. A programação é organizada pelos movimentos sociais e populares, organizações e a igreja comprometidos com a causa dos excluídos e das excluídas, organizações essas que estão na luta pela dignidade humana, pela

Projeto Tapajós Solar oficializa entrega de energia solar em padaria das mulheres em Belterra.

O Projeto Tapajós Solar, coordenado pelo Movimento Tapajós Vivo, oficializou no último sábado (21), a implantação de energia solar na Padaria da Mulheres da Comunidade São Francisco da Volta Grande, em Belterra, oeste do Pará. No espaço, foram instalados 24 painéis fotovoltaicos. O Projeto Mão na Massa é um grupo formado por 20 mulheres que contribuem voluntariamente com ações de captação de recursos para a comunidade, por meio da produção e comercialização de produtos alimentícios, sobretudo em eventos no munícipio de Belterra. Maria Ivanilda de Sousa, coordenadora do Projeto Mão Na Massa, relata que a implantação de energia solar no espaço veio em uma boa hora, principalmente para contribuir na renda e ainda pela preservação do meio ambiente. Para Raimunda Lúcia, integrante do Projeto Mão na Massa, esse momento de instalação da energia solar é muito significativo para atuação das mulheres na comunidade. “Pra mim esse momento é muito importante, porque nós vimos que deu uma para