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Mostrando postagens de julho, 2019

Políticas de recursos Hídricos e Comitê de Bacias é tema de Oficina em Santarém

Por Daniela Pantoja O Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês das Bacias Hidrográficas (Fonasch) e Movimento Tapajós Vivo promoveram nos dias 23 e 24 de julho uma oficina sobre as políticas de recursos hídricos e comitê de bacia.  A atividade faz parte do projeto de Atuação qualificada de representação política em colegiados de gestão das Águas na Bacia do Tapajós e busca fortalecer a gestão participativa e democrática das águas. Facilitadora Luciana Ferraz Luciana Ferraz, pesquisadora do Fonasch, facilitou a  oficina. Ela desenvolveu atividades teóricas e práticas relacionadas a política de recurso hídrico o Conselho Estadual de recurso hídrico os comitês de bacia hidrográfica e toda a política de recurso hídricos. Para a representante das Pastorais Sociais de Itaituba, Zenilda Maurício, o assunto sobre as bacias hidrográficas foi uma novidade. “É a primeira oficina que eu tô ouvindo a respeito da importância da água e das bacias que existe na Amazônia, uma

Primeira marcha das mulheres Indígenas

Oi pessoal... Sabe aquela lâmpada queimada que você não sabe como e onde descartar? Então, doe pra gente.  O Movimento Tapajós Vivo, através do Projeto Tapajós Solar promove no período de 2 a 4 de agosto mais uma oficina pedagógica para agentes eletricistas comunitários. Uma das atividades práticas será o reaproveitamento das lâmpadas queimadas em lâmpadas artesanais de LED. Estamos recebendo as lâmpadas queimadas até o dia 25 de julho na Sede de Grupo de Defesa da Amazônia. # EnergiaSolar # tapajosvivo

NOTA DE REPÚDIO

Os movimentos e Organizações populares abaixo assinados vem   REPUDIAR   ato da Prefeitura Municipal de Santarém que organizou a realização de uma audiência pública para tratar sobre a prestação do serviço público de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Contudo, tal audiência não foi norteada por regimento interno e as regras foram definidas de modo unilateral pela prefeitura. Além disso, não foi dada a devida publicidade à população. E o mais grave é que a prefeitura já assinou contrato de prestação de serviço com uma empresa, sem ter chamado a população para debater o assunto, conforme preconiza a Lei Nacional de Saneamento nº 11445/2007. A Audiência pública se tornou apenas informativa da decisão que a prefeitura já tomou tornando a participação apenas protocolar. O direito de debater e opinar sobre o destino de um serviço que é direito básico e fundamental da população, como é o caso do abastecimento de água, dever ser garantido em todas as etapas. Portanto, não reconhece

Carta ilustrada aos nossos representantes

Fizemos essa carta ilustrada sobre saneamento e entregamos à prefeitura, vereadores e ao governo estadual. Quem sabe desenhando eles entendem? É importante que todos nós tenhamos consciência do que está sendo pedido. Lei Federal do Saneamento Básico (n. 11.445/2007) http://www.o-boto.com/2019/03/carta-ilustrada-aos-nossos-representantes __ O BOTO é um movimento coletivo dos moradores da vila para a criação de um novo jornal comunitário de Alter do Chão e região

Municipalizar SIM, Privatizar NÃO

Se a gestão terceirizada não deu certo com a saúde, por que daria com o abastecimento de água?   POR SARA PEREIRA É verdade que a COSANPA não deu conta de prestar o serviço de abastecimento de água a população santarena nesses mais de 30 anos de concessão. Assim como também é verdade que  a terceirização, apresentada pela prefeitura como a solução mágica, não deu certo no caso da saúde . Basta ir à UPA ou ao Hospital Municipal para ver que os usuários não estão satisfeitos com os serviços prestados pela empresa terceirizada. Aliás, depois de tantas reclamações e denúncias do povo,  a prefeitura de Santarém foi obrigada, por determinação judicial, a afastar a empresa terceirizada e reassumir a gestão  da UPA e do HMS. Além disso,  a terceirização é a porta de entrada para a privatização . Mas, se privatizar o abastecimento de água, quem vai fiscalizar e controlar a gestão da empresa? Veja o caso da privatização do fornecimento de energia elétrica. Quando o consumidor recebe uma con

Justiça Federal manda Ibama assumir licenciamento ambiental de duas hidrelétricas na bacia do Tapajós

O juiz federal Arthur Pinheiro Chaves fixou multa diária no valor de R$ 10 mil, em caso de descumprimento da determinação.   Por G1 Santarém  — PA   Em decisão liminar proferida na terça-feira (02), a Justiça Federal determinou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assuma o licenciamento ambiental do Complexo Hidrelétrico Cupari - Braços Leste e Oeste, duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) previstas para serem construídas na Bacia do Rio Tapajós, no oeste do Pará.   Na decisão liminar, o juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, especializada no julgamento de ações de natureza ambiental, fixou multa diária no valor de R$ 10 mil, em caso de descumprimento da determinação. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal, que argumentou que o complexo hidrelétrico está dividido nos projetos Braço Leste e Oeste, cada um com quatro projetos de PCHs. Os dois licenciamentos, em separado, estão sendo conduz

ROMARIA DA TERRA E DAS ÁGUAS

Livro aborda importância dos Protocolos de Consulta para a garantia de direitos de comunidades tradicionais

Diálogo durante o IV Encontro Nacional de Agroecologia inspirou a escrita da obra, que mostra como os protocolos contribuem na organização política das comunidades ameaçadas por projetos estatais e privados Os protocolos de consulta livre, prévia e informada às comunidades são previstos pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e buscam garantir a autonomia dos povos e comunidades na gestão dos seus territórios tradicionais, em situações de ameaça por projetos estatais e privados, a  exemplo de rodovias, hidrelétricas, ferrovias e mineração. Buscando dar visibilidade para o tema e auxiliar comunidades e operadores do direito no processo de construção de protocolos, a Fundação Rosa Luxemburgo produziu o livro “”Protocolos de Consulta Prévia e o direito à livre determinação”, com contribuições de diferentes especialistas da área.   De forma didática, a obra aprofunda questões como: “Quem pode reivindicar a Consulta Prévia e por quais mot

Pespectivas e desafiros para a engenharia civil: Plano Diretor de Santarém

Carta do povo Munduruku contra os Portos no Tapajós

Itaituba, 02 de julho de 2019 Nós, povo Munduruku do Médio Tapajós, denunciamos mais uma vez as destruições que Governo e empresas estão trazendo para o Tapajós. Há mais de 519 anos os pariwat continuam invadindo as nossas terras. Antes chegavam com seus navios, hoje chegam com barcaças de soja. Mas as marcas dos povos indígenas e dos ribeirinhos estão por toda a Amazônia. Por isso aqui tem Terra Preta (Katõ), tem árvores, plantas e animais de todo tipo.  As marcas de Karosakaybu e os desenhos de Muraycoko mostram que somos os antigo dessa terra. Os pariwat fizeram leis para reconhecer nossa história, nossa relação com o território, nosso modo de vida diferente do deles. Para quê existem essas leis? Constituição Federal, Convenção 169. Fizemos um Protocolo de Consulta e entregamos ao Governo, mas nós indígenas, os ribeirinhos e pescadores nunca fomos consultados. Já instalaram seis portos ao redor de nosso rio Tapajós e nunca vieram nos dizer como seríamos impactados. Nós já estam