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Mostrando postagens de julho, 2021

Casa Familiar Rural de Belterra recebe implantação de sistema solar através do Movimento Tapajós Vivo

CFR de Belterra é mais uma entidade contemplada com energia solar  limpa e sustentável do Projeto Tapajós Solar Por: Allan Hills Entrega oficial do sistema solar da CFR de Belterra - PA O Projeto Tapajós Solar, uma iniciativa do Movimento Tapajós Vivo  em parceria com o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental , realizou a entrega oficial do sistema de energia fotovoltaica da Casa Familiar Rural (CFR) de Belterra, no último sábado(24 de julho), que fica localizada na comunidade do Prata, KM 72, município de Belterra, distante 4 km da BR-163. A organização da luta pela criação da CFR de Belterra surge da ausência  de  uma  política  educacional  voltada  para  os  jovens  do  campo, da  fragilização  da  agricultura  familiar  frente  à  ampliação  da  monocultura  da  soja  e  da carente rede educacional do município.   Tal   mobilização envolveu a   reunião   de produtores rurais,   Sindicato   dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais,  Movimentos   Sociais, Associação das C

Movimento Tapajós Vivo implanta sistema de energia solar na padaria da associação de mulheres em comunidade de Belterra - PA

Na comunidade São Francisco da Volta Grande, a padaria das mulheres do Projeto Mão na Massa recebe a implantação do sistema de energia solar Por: Allan Hills Solarização da Padaria do Projeto Mão na Massa O Projeto Tapajós Solar, que é coordenado pelo Movimento Tapajós Vivo, realizou a implantação de mais um sistema de energia fotovoltaica. Dessa vez, a beneficiada foi a padaria da associação de mulheres do Projeto Mão na Massa , que fica localizada na comunidade São Francisco da Volta Grande, as margens da rodovia BR 163 - Santarém/Cuiabá, KM 35, no município de Belterra-PA. A comunidade possui aproximadamente 170 famílias, distribuídas ao longo da BR 163, que vivem basicamente da agricultura familiar, da criação de pequenos animais, de aposentadoria e pequenos comércios. Para supri toda a necessidade local, as famílias deslocam-se até a cidade de Belterra, que fica distante 10Km, em busca principalmente de gêneros alimentícios, uma vez  que as áreas da comunidade tem pouco espaço par

Hidrovia Araguaia Tocantins repete os erros do passado e prejudica populações locais

Representantes dos trabalhadores e povos tradicionais da Região do Pará estão reunidos em encontro que visa articular uma mobilização conjunta contra o projeto da hidrovia no estado Fonte:   Wanderson Lobato, especial para o PortalCUT Reprodução Portal CUT Na sexta-feira (16) e no sábado (17) representantes dos movimentos das diferentes categorias de trabalhadores e povos tradicionais da Região do Pará estiveram reunidos no II Encontro dos Povos das Águas do Baixo Tocantins, município de Baião, para articular uma mobilização conjunta contra o projeto da hidrovia no estado. O processo de licenciamento ambiental para a construção da hidrovia Araguaia Tocantins na região do Baixo Tocantins, no Pará,  avança no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), mas a população local, formada por ribeirinhos, quilombolas e indígenas, que vive a incerteza com o futuro da pesca na região e reclama da falta de diálogo e participação social nas decisões sobre o em

Entenda como a atividade do porto da Cargill no Pará ameaça terras indígenas e quilombolas

Construção de terminal provocou "boom" de soja em áreas protegidas; lideranças narram violação de direitos humanos Fonte:  Murilo Pajolla Brasil de Fato | Lábrea (AM)  De Santarém (PA) saem navios carregados de grãos com destino a China, Reino Unido, Holanda, França, Espanha e Itália - Pedro Alcântara/M'bóia Um imponente terminal portuário destaca-se na paisagem do encontro dos rios Amazonas e Tapajós, em Santarém (PA). A instalação, destinada a exportar grãos para chineses e europeus, foi construída sobre um cemitério ancestral indígena do povo Tapajós, os primeiros ocupantes da região. Enquanto isso, a circulação de grandes navios cargueiros intensifica a formação de ondas fluviais que batem em terra firme e provocam erosão, literalmente submergindo territórios quilombolas, empurrando-os para o desaparecimento. No Oeste do Pará, as colheitas da soja e do milho que invadem a Floresta Amazônica têm destino certo: o porto da norte-americana Cargill, uma das gigantes do agr

Abertas inscrições para o Seminário Solar ‘Alternativas energéticas: direitos e sustentabilidades nos rios da Amazônia’

Evento será transmitido no dia 20 de julho às 15h no Youtube e contará com a participação de especialistas para discutir alternativas viáveis para energia limpa na Amazônia. Foto: Projeto Tapajós Solar A geração de energia elétrica sempre preocupou especialistas devido aos efeitos prejudiciais à natureza. No Brasil, a principal fonte de energia é proveniente das usinas hidrelétricas que fornecem aproximadamente 90% de energia elétrica em todo o território brasileiro. O grande problema ambiental e social causado pelas hidrelétricas, é a necessidade de represar os rios, gerando regiões alagadas, provocando a retirada das populações locais e alterações no ecossistema. Para discutir o tema e as alternativas viáveis para populações da Amazônia, será realizado o Seminário Solar ‘Alternativas energéticas: direitos e sustentabilidades nos rios da Amazônia’.  Segundo Isabel Cristina, militante do Movimento Tapajós Vivo, durante o seminário serão apresentadas: “ações práticas desenvolvidas nos t

A farsa da crise hídrica no setor elétrico

Discurso de seca na região sudeste camufla a realidade e serve para justificar aumentos abusivos na conta de luz do povo brasileiro, permitindo aos agentes empresariais do setor elétrico lucrar alto na pandemia Fonte: Jornalistas Livres Foto Andrea Borges A farsa da crise hídrica é denunciada pela Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) O governo Bolsonaro e os agentes empresariais que controlam o setor elétrico nacional afirmam que há uma crise de escassez hídrica que levou ao esvaziamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo seus argumentos, a região sudeste passa pela pior seca dos últimos 91 anos.  Para lidar com essa realidade, o governo Bolsonaro publicou a Medida Provisória nº 1.055, de 28 de junho de 2021, que prevê ações emergenciais e regras excepcionais para o uso dos recursos hidro energéticos. Na mesma lei, autorizou que os custos serão ressarcidos por meio de encargos na conta de luz da população. Ou seja, o povo vai pagar a cont