“O prédio do GDA é
utilizado para ações coletivas dos movimentos e organizações populares e
sociais da região”.
Após rodas de conversas,
oficinas de sensibilização e diversas outras atividades pedagógicas, o Projeto
Tapajós Solar, coordenado pelo Movimento Tapajós chegou à etapa de solarização
das entidades.
As primeiras placas
solares foram instaladas na terça-feira (8) na Sede do Grupo de Defesa da
Amazônia (GDA) e Centro de Apoio a Projeto de Ação Comunitária (Ceapac) em Santarém,
Oeste do Pará.
O prédio do GDA é
utilizado para ações coletivas dos movimentos e organizações populares e
sociais da região.
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Prédio do GDA/Ceapac |
É um sonho que se torna
realidade e mostra que é possível sim, ter uma outra alternativa de energia na
região, ressalta Isabel Cristina, uma das coordenadoras do Projeto Tapajós
Solar. “A nossa expectativa enquanto organização popular, Movimento Tapajós Vivo,
é uma das melhores pois, estamos realizando um sonho, primeiro que
protagonizado pelo Pe Edilberto Sena, que há tempos vem sonhando com a solarização
de espaços coletivos como esses. E também apresentar para a sociedade, que nós
temos outra alternativa de energia que não seja energia elétrica, com
barramento dos rios a destruição das nascentes e deslocamentos das comunidades
tradicionais”, destaca, Isabel.
A produção de energia na
região ainda é baseada em óleo diesel e hidrelétricas de grandes impactos
socioambientais. O projeto nasce com o
objetivo de promover o uso de energia solar descentralizada na bacia do Tapajós
visando mudanças na matriz energética no sentido de evitar a implantação de
novas barragens.
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Sete placas foram instaladas no prédio do GDA |
As próximas entidades
contempladas serão: Associação Irmã Dulce dos Pobres/Espaço Mãe Natureza,
localizada no bairro Santo André, em Santarém e a solarização do micro sistema da
Comunidade São Domingos - Flona Belterra.
Irma Ieda de Sousa,
coordenadora da Associação Irmã Dulce dos Pobres, acrescenta que o Projeto
surgiu em uma ótima hora, devido a ampliação do espaço, e consequentemente o
aumento da energia elétrica do ambiente. “Isso é muita alegria, porque nós
temos um custo alto de energia, e esse projeto com certeza é uma possibilidade,
digamos que mais um milagre de Santa Dulce dos Pobres para a nossa Associação”.
Desde o mês de fevereiro
deste ano diversas atividades pedagógicas, e oficinas foram desenvolvidas como
forma de sensibilizar as entidades do município de Santarém e Belterra (áreas
urbanas e rurais) contempladas com as unidades do Projeto.
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