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Projeto Tapajós Solar promove oficinas com crianças e adolescentes de Comunidade na Flona do Tapajós



“Atividade aconteceu no dia 11 de janeiro na Comunidade São Domingos, uma das entidades contempladas com o Projeto”

Desenho produzido pelas crianças
No último sábado (11), as crianças e adolescentes da Comunidade São Domingos (Floresta Nacional do Tapajós), localizada no município de Belterra, oeste do Pará, participaram de oficinas direcionadas a “Arte socioambiental e Relações interpessoais”.
A atividade promovida pelo Projeto Tapajós Solar, coordenada pelo Movimento Tapajós Vivo, teve o objetivo de dialogar com as crianças e adolescentes a importância do seu envolvimento com comunidade e o cuidado com o meio ambiente através da arte e das relações interpessoais.
A oficina direcionada aos adolescentes de 12 a 17 anos, contou com apoio de Angélica Santos, profissional na área de psicopedagogia e Johnson Portela, no qual foi abordado o processo de descoberta enquanto participantes da comunidade e a importância do envolvimento comunitário e familiar.
Já com as crianças de 7 a 11 anos, foi abordado a comunicação através da arte plástica e como as crianças conseguem visualizar a comunidade através da imaginação. A atividade contou com o apoio de Marcos Pedroso, Carlos Alves e Isabel Silva.
Em continuidade ao processo, foram marcadas outras oficinas para o dia 01 de fevereiro. Os adolescentes propuseram o tema: “Afetividade no processo de formação pessoal” e as crianças solicitaram uma oficina de teatro.

Oficinas pedagógicas
Um dos objetivos do Projeto é manter a sociedade local sensibilizada sobre o potencial da energia solar, e também fazer com que os atores locais sejam capacitados para o domínio das tecnologias de energia solar.
Desde o mês de fevereiro de 2019 diversas atividades pedagógicas, e oficinas foram desenvolvidas como forma de sensibilizar as entidades do município de Santarém e Belterra (áreas urbanas e rurais) contempladas com as unidades do Projeto.
O Projeto Tapajós Solar é coordenado pelo Movimento Tapajós Vivo, em parceria com o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental, com apoio da Misereor.


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