"Umas das iniciativas é organizada pelo Movimento Tapajós Vivo que luta contra a implantação de hidroelétricas nos rios da região”
![]() |
Reunião CEFTBAM |
A busca pela implementação de
uma energia mais limpa, que não agrida o meio ambiente e principalmente mais
viável economicamente tem levado a iniciativas frequentes na região do baixo
Tapajós.
Uma delas é o Projeto Tapajós Solar, coordenado pelo Movimento Tapajós Vivo em parceria com o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental e Cáritas Brasileira, com apoio da Misereor.
Desde o ano de 2019, diversas
atividades pedagógicas e oficinas foram desenvolvidas como forma de sensibilizar
as entidades do município de Santarém e Belterra (áreas urbanas e rurais) já
contempladas com as unidades do Projeto.
A primeira entidade solarizada foi a Sede do Grupo de Defesa da Amazônia (GDA)/Centro de Apoio a Projeto de Ação Comunitária (Ceapac). O prédio é utilizado para ações coletivas dos movimentos e organizações populares e sociais da região.
Em seguida, o Espaço Mãe
Natureza da Associação Irmã Dulce dos Pobres, uma entidade sem fins lucrativos
oferece oficinas educativas para a comunidade do bairro Santo André, em
especial às crianças e adolescentes.
E ainda o Centro de Formação Chico Roque, a Pastoral do Menor Núcleo Mapiri e a Comunidade de Santa Maria do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Eixo Forte/Santarém e em fase conclusiva, as comunidades São Domingos e Maguari, localizadas na Floresta Nacional do Tapajós (Flona), em Belterra.
Estão em processo para a
solarização: a Pastoral do Menor Núcleo
Elcione Barbalho, a Sede do Sindicato Dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Santarém e do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA), a Comunidade de Jamaraqua,
na Flona do Tapajós e mais recentemente o Centro de Estudo e Formação dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Baixo Amazonas (CEFTBAM).
Para Claudionor Carvalho, presidente do CEFTBAM, a parceria com o Movimento Tapajós Vivo está sendo muito importante, justamente pelo espaço receber muitas outras organizações Baixo Amazonas que lutam em defesa do meio ambiente e suas formas de vivências. “Essa parceria com o Movimento Tapajós Vivo está sendo assim muito importante, porque é um movimento que defende a nossa região, defende a nossa natureza e defende a nossa vida. Penso que com a implantação de placas solares, haja visto que nossa a organização acolhe várias outras filiadas da região do Baixo Amazonas e também da BR -163, só vai trazer o fortalecimento e estreitar ainda mais a parceria com outros movimentos que participam e agregam com a gente aqui no CEFTBAM”.
O principal objetivo do Projeto
Tapajós Solar é oferecer alternativa de energia limpa sem que seja preciso a
instalação de usinas hidrelétricas no rio Tapajós. Além disso, também é uma
forma de ajudar a diminuir o custo de energia, que na região é considerado alto.
Comentários
Postar um comentário